Na CPPL 3 outro detento foi executado a golpes de cossoco durante o motim
Confirmadas neste momento, pelo menos, duas mortes nas Casas de privação Provisórias da Liberdade em conseqüência da mega-rebelião que foi deflagrada no fim da manhã em, pelo menos, seis unidades do Sistema Penitenciário do Estado.
Autoridades da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) e da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) estão reunidas em caráter de urgência, por ordem do governador Camilo Santana. A ordem dada pelas facções criminosas é dar prosseguimento ao “Salve Geral”, com atentados, motins e fugas.
Os dois corpos foram encontrados nas CPPLs 1 e 3. Na primeira, um detento, ainda não identificado, foi executado a golpes de cossoco.
Do lado de fora dos presídios, a onda de atentados já teve início. Agora há pouco, dois policiais militares, identificados como soldado Muniz e cabo Pádua foram atacados a tiros no bairro Bom Jardim. Mas eles reagiram e saíram ilesos. Os criminosos fugiram em uma motocicleta.
Fogo
Ainda nos presídios o fogo causado pelos presos continua e o Corpo de Bombeiros não foi autorizado a entrar, por razões de segurança.
Na CPPL I, os presos quebraram todas as grades, trancas e outros equipamentos de segurança e já estão todos perto da tela do alambrado que circunda a unidade carcerária, esperando uma chance para uma fuga em massa.
O mesmo acontece em outras unidades como os presídios Feminino, em Aquiraz; e Carrapicho, em Caucaia.
Agora há pouco, o Comando da PM teria se reunido também de forma emergencial e suspendido folgas e férias de dezenas de policiais para reforçar a segurança nos presídios.
A informação ainda não foi confirmada pela Assessoria de Comunicação da Corporação.
Veja o protesto das mulheres dos presos durante a rebelião:
Nenhum comentário:
Postar um comentário